
A organização do Dia Internacional da Mulher definiu 2025 com o tema “Acelerar a Ação”, com o objetivo de tomar medidas rápidas e decisivas para alcançar a igualdade de gênero. As Nações Unidas definiu como “Para TODAS as Mulheres e Meninas: Direitos. Igualdade. Empoderamento.”
Que esta data inspire reflexões sobre o papel das mulheres na cultura, na economia e nas famílias, incentivando mudanças necessárias para um futuro mais justo e equitativo. Celebrar o Dia da Mulher vai além de homenagens, é um ato de conscientização e fortalecimento das mulheres em todas as áreas da vida. Acreditamos que uma maneira de celebrar esta data é aprendendo mais sobre a importância desta comemoração mundial. Confira nossas dicas:
Documentário sobre os direitos das mulheres
Documentários tornam tópicos difíceis mais fáceis de entender e digerir. Com um conceito tão enorme e abrangente quanto a igualdade global de gênero, um documentário é um lugar útil para começar! Algumas sugestões:
Feministas: O que elas estavam pensando?
A partir de fotos dos anos 70 que captaram o despertar do feminismo, o filme mergulha na vida das mulheres retratadas e explora a permanente necessidade de mudança. Disponível no Netflix
Miss Representation
Mostra a hiper sexualização das mulheres na mídia e faz com que as pessoas abram um debate sobre as suas consequências na sociedade. Além de trazer a visão dos especialistas da área, Jennifer Siebel Newson reuniu depoimentos de mulheres e jovens que sofrem com a má representação feminina em propagandas e cinema. Disponível no YouTube
Ele me chamou de Malala Conta a história da adolescente Malala Yousafzai, que sobreviveu a um ataque talibã no Paquistão como uma voz global na defesa pelos direitos das crianças à educação. Disponível no Amazon Prime
Leia livros sobre igualdade de gênero
Construir uma biblioteca de conhecimento a partir de diversas experiências vividas é uma ótima maneira de celebrar as mulheres do mundo. Confira nossa seleção:
1 Guia prático antimachista: Para pessoas de todos os gêneros Ruth Manus, Editora Sextante Deixando claro que um livro contra o machismo não é um livro contra os homens, que não são só os homens que têm atitudes machistas e que reconhecer o próprio machismo – e lutar contra ele – é um ato de coragem, Ruth Manus nos guia no caminho da conscientização e nos convida a mudar comportamentos, discursos e, em última instância, o próprio mundo. Um livro curto, prático e aplicável, que não pretende esgotar o assunto, e sim atuar como introdução ao debate. Voltado não só para quem quer entender melhor os tempos que estamos vivendo, mas também para quem deseja contribuir ativamente para uma sociedade mais justa.
2 Por que lutamos?: Um livro sobre amor e liberdade Manuela D'Ávila, Editora Planeta Através do olhar amoroso, da acolhida generosa, do entendimento de que este é um assunto de todas, todos, "todxs" nós. Não pretende ser uma bíblia do feminismo, mas sim, uma conversa, um abraço, um ponto de apoio, um boas-vindas pra quem acaba de chegar, um “que bom que você está aqui” pra quem já anda cansada de lutar. Escrito em tom de conversa, traz referências, sugere reflexões, desfaz o medo. Sin perder la ternura.
3 O mito da beleza: Como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres Naomi Wolf , Editora Rosa dos Tempos
A jornalista Naomi Wolf afirma que o culto à beleza e à juventude da mulher é estimulado pelo patriarcado e atua como mecanismo de controle social para evitar que sejam cumpridos os ideais feministas de emancipação intelectual, sexual e econômica conquistados a partir dos anos 1970. As leitoras e os leitores encontrarão exposta a tirania do mito da beleza ao longo dos tempos, sua função opressora e as manifestações atuais no lar e no trabalho, na literatura e na mídia, nas relações entre homens e mulheres e entre mulheres e mulheres. Naomi Wolf confronta a indústria da beleza, tocando em assuntos difíceis, como distúrbios alimentares e mentais, desenvolvimento da indústria da cirurgia plástica e da pornografia.
4 Mulheres invisíveis: O viés dos dados em um mundo projetado para homens Caroline Criado Perez , Editora Intrínseca
Desde o controle do fogo e o domínio da agricultura até as evoluções tecnológicas da atualidade, as conquistas dos seres humanos sempre começaram com a observação do mundo, algo conhecido hoje como coleta de dados. Como base da ciência, são os dados que determinam a alocação de recursos públicos e privados, ditando o rumo da sociedade. Porém, o caráter científico dos dados esconde um lado perverso: as mulheres não são ― e nunca foram ― contempladas por eles. Isso é o que revela Caroline Criado Perez em Mulheres invisíveis. Por meio de estudos de caso, a autora explica como o olhar predominante considera que o homem é o padrão e as mulheres são atípicas. Dessa forma, mesmo quando os dados abrangem o universo feminino, acabam sendo ignorados na prática, o que aprofunda na base a desigualdade de gênero.
5 Histórias de ninar para garotas rebeldes Elena Favilli e Francesca Cavallo, VR Editora
Cem histórias de mulheres inspiradoras que provam a força de um coração confiante: o poder de mudar o mundo. Que os retratos delas imprimam em nossas filhas e filhos a profunda convicção de que a beleza se manifesta em todas as formas, cores e idades. Em Histórias de ninar para garotas rebeldes, tudo o que se pode sentir é esperança e entusiasmo pelo mundo que está sendo construindo. Um mundo onde gênero não defina quão alto você pode sonhar nem quão longe você pode ir.
Compre e apoie de empresas administradas e lideradas por mulheres
Se você se importa com negócios conscientes, sustentáveis e éticos — e quer ajudar a diminuir a desigualdade de gênero nos negócios — não há melhor momento para fazer a diferença do que o Dia Internacional da Mulher. Siga e amplifique as vozes de marcas administradas por mulheres! Foto: Vonecia Carswell na Unsplash